PLANO MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
DE FORMA INTER, MULTI E TRANSDISCIPLINAR
NA CONFORMIDADE DA LEI
Autoria: Pedro Paulo Siqueira Perreira
A Exemplo de uma semente, que necessita encontrar um terreno úmido e fértil para germinar, crescer e explodir em produtividade, mostrando a totalidade de seu potencial genético, da mesma forma, o presente plano, tem a necessidade de encontrar, nas mãos habilidosas dos mais dedicados e eficientes profissionais da educação, a oportunidade de mostrar os melhores resultados, preparando o nosso futuro, com a qualificação necessária para empreender na Amazônia, para respeitar e manejar de forma racional, com sustentabilidade legal, ecológica e ambiental, os recursos naturais florestais e pesqueiros, para garantir a sustentabilidade ambiental da comunidade, a segurança alimentar da presente e das futuras gerações. Este é o Plano, desenvolver a Consciência e a Responsabilidade Ambiental, da comunidade, a partir da Educação Ambiental praticada nas Escolas, na conformidade da Lei.
A Responsabilidade Ambiental, de todos os seguimentos da sociedade, vem sendo cobrada de forma cada vez mais urgente. Já se reconhece que o Homem é o principal responsável pelo efeito estufa, aquecimento global e mudanças climáticas, sendo todos esses fatores resultantes das emissões de gás carbônico e demais formas de poluição, produzidas pelas atividades humanas, combinados com o desmatamento, que resultam na degradação da qualidade ambiental, que trazem consequências catastróficas para a existência da própria espécie, bem como, de tantas outras que completam a biodiversidade do planeta.
Por outro lado, já faz parte do plano de marketing, do Estado e da iniciativa privada, mesmo que seja como propaganda enganosa, a questão da sustentabilidade social e ambiental e o desenvolvimento sustentável, mas, em que pese o bom nível de compreensão da sociedade, a respeito da educação ambiental, de fato, nada se tem feito para a efetividade da sustentabilidade ambiental da nossa existência no planeta, isto porque, ainda não se tem plenamente desenvolvido o entendimento de que o nosso maior problema são as mudanças climáticas, que são causadas pelas emissões, de gás carbônico, produzidas pela nossa existência, trabalho, negócios, conforto e lazer.
Desta Forma, a coletividade, a partir da escola, precisa entender: I. Que não vive sem qualidade ambiental; II. Que a qualidade ambiental é um conjunto de fatores que envolvem: 1. A oferta de Oxigênio; 2. A ausência de Gás Carbônico; 3. A temperatura média ideal, o clima; 4. A água pura, limpa e potável; 5. A umidade relativa do ar; 6. A disponibilidade de energia; 7. A biodiversidade que determina a disponibilidade de alimentos de origem vegetal e animal, livres de agrotóxicos e hormônios sintéticos, que faz a transferência energética e que fornece a totalidade dos compostos orgânicos, que são alimentos funcionais, fonte de proteínas, vitaminas, aminoácidos essenciais, fibras orgânicas e sais minerais, bem como, principalmente, a coletividade, a partir da escola, precisa entender que, a espécie humana necessita de muito Oxigênio para existir e viver com qualidade de vida e que não vive sem produzir pesadas emissões de Gás Carbônico, este, o gás carbônico, que é fatal para a existência e qualidade de vida da própria espécie humana, porque intensifica o efeito estufa, que leva ao aquecimento global, que acaba com a qualidade do meio ambiente, que altera a qualidade do clima ideal. No mesmo sentido, a coletividade, a partir da escola, precisa entender que somente as árvores e as florestas retiram o gás carbônico do meio ambiente, produzem o Oxigênio, mantém as demais condições para a garantia da qualidade ambiental, bem como, a manutenção da biodiversidade, da mesma forma as árvores e a floresta fazem o ciclo da água funcionar, a favor do nosso bem estar, ou seja as árvores e a floresta através de seus processos biológicos, fazem a purificação, vaporização e elevação de grandes massas de água, que em forma de nuvens, como verdadeiros rios voadores, se deslocam da linha do equador em direção aos polos do planeta, sendo que nessa longa viagem precipitam em forma de chuva, abastecendo os aquíferos, mananciais de superfície, lagos e reservatórios, que servem ao consumo humano e a geração de energia, ao longo do continente, desta forma, quanto mais árvores e florestas na Amazônia, na linha do equador, maior e melhor será a oferta de água limpa, doce, pura e potável para todos os fins, em todas as regiões do Brasil e do Planeta, logo, a comunidade precisar entender, a partir da escola, que, para ter sustentabilidade ambiental, as pessoas e a coletividade precisam neutralizar as próprias emissões de Gás Carbônico, garantir a perenidade da oferta de água limpa, pura e potável e a segurança alimentar, da única forma que é possível, plantando árvores, mantendo florestas em desenvolvimento, inclusive florestas urbanas.
Neste sentido, a educação ambiental, praticada na escola, não pode ficar restrita aos pequenos projetos isolados de ações pontuais e passageiras, a coleta seletiva de lixo, reciclagem e reaproveitamento de papel, alumínio e plástico, ou a economia de água e energia, sob pena de ser inútil a efetividade do desenvolvimento da consciência e da responsabilidade ambiental, necessárias e imprescindíveis para a garantia da qualidade do meio ambiente, que realmente e efetivamente, necessitamos para existir e viver com qualidade de vida, bem como, principalmente para a efetividade da nossa sustentabilidade ambiental, no mesmo sentido, a escola precisa mudar o paradigma das práticas pedagógicas que levam a comunidade ao entendimento de que, nós precisamos mudar os nossos hábitos e ações para salvar o planeta, a escola precisa parar de multiplicar o entendimento de que é o planeta que precisa de nós, quando na realidade, o correto é pensar que somos nós, a nossa espécie, que precisa do planeta, e não apenas do planeta, mas, principalmente do planeta, com a qualidade ambiental, especialmente necessária e imprescindível para a nossa existência e existência com qualidade de vida.
No nosso entendimento, a educação ambiental, praticada na escola, teria a obrigação de informar sobre a inviabilidade da nossa existência sem o Oxigênio, que vem das árvores, bem como, sobre o impacto da degradação, a qualidade do meio ambiente, causado pelas nossas emissões de gás carbônico, emissões da nossa existência, trabalho, negócios, conforto e lazer, assim como, a importância das árvores para a garantia da reversão continua do processo, com a retirada do gás carbônico do meio ambiente e a devolução do Oxigênio, que garante a nossa existência e vida com qualidade de vida. De outra forma, no mesmo sentido, a Educação Ambiental, praticada na escola, teria a obrigação de habilitar a coletividade para viver em harmonia com a natureza, formar cidadãos conscientes do entendimento, de que, plantar e manter árvores e florestas em desenvolvimento deve ser uma atitude estratégica, de inteligência, em face da necessidade, que temos, de perenizar a produção de água limpa, pura e potável, manter o ciclo das águas, distribuindo essas águas pelo pais e pelo planeta, através das nuvens, dos rios voadores e das chuvas, para o reabastecimento continuo dos aquíferos, mananciais de superfície e reservatórios do consumo humano e para a produção de energia, garantindo a preservação dos mananciais hídricos, manutenção da biodiversidade e promoção constante da qualidade ambiental, para a nossa segurança alimentar, para a sobrevivência da nossa própria espécie, para a nossa qualidade de vida, da presente e das futuras gerações.
No entanto, na contra mão desse entendimento, as próprias escolas, com a prática, ensinam aos alunos a botarem fogo no lixo, prática desnecessária que retira oxigênio do meio ambiente e em seu lugar coloca gás carbônico; prática predatória, irracional e ilegal que os alunos levam para casa.
Ainda, como agravante, neste contexto, a Amazônia vem, sistematicamente, sendo citada pela mídia nacional e internacional como a grande causa das emissões de carbono, que coloca o Brasil em posição desconfortável em relação à contabilidade da degradação ambiental global, que leva ao efeito estufa, aquecimento global e mudanças climáticas, por conta do desmatamento, das queimadas e da urbanização que avançam sobre a floresta Amazônica.
Por outro lado, a sociedade que desmata a floresta, realiza as queimadas na floresta e degrada o meio ambiente, urbano e florestal, joga lixo nas vias públicas e nos rios, queima lixo e lança esgoto nas vias públicas e nos rios, coloca agrotóxicos nos alimentos, contaminando as pessoas, a biodiversidade, os rios e as coleções de água, emite gás carbônico, até mesmo desnecessariamente, sem a devida responsabilidade de neutralizá-lo, a comunidade que acaba com as florestas, florestas inundáveis e matas ciliares, que destroem a mudas de árvores jovens recém plantadas, que pesca o peixe muito jovem ou na fase da reprodução, ou que compra e consome esse peixe da pesca predatória e irracional, bem como, as autoridades que não fiscalizam, não protegem o patrimônio natural que é público, a comunidade que não conhece ou não respeita as leis de proteção a fauna e flora, a biodiversidade e os mananciais hídricos, já passaram ou, estão passando ou vão passar pelos bancos da Escola, que, logicamente, tem, ou deveria ter a obrigação de formar cidadãos, éticos, racionais, humanizados, democratizados, social e ambientalmente responsáveis, capacitados e orientados para viver com sustentabilidade ambiental neste planeta. Cidadãos conhecedores da legislação de proteção as florestas, matas ciliares, a fauna e demais recursos naturais, dotados de Consciência Ambiental, habilitados para o manejo racional e ecologicamente sustentável dos recursos naturais, principalmente dos peixes do nosso bioma, preparados, para respeitar a natureza, os rios, a biodiversidade, os direitos individuais e coletivos, e preparados para a vida com qualidade de vida, ou seja, a escola deve desenvolver a consciência ambiental, como base para a responsabilidade ambiental, e desta forma, preparar o cidadão para, de fato, ter sustentabilidade ambiental da própria existência e no conjunto, garantir a qualidade de vida da coletividade, independentemente do projeto de vida, particular e individual, de cada cidadão que passar pelo banco da escola.
Desta forma, fica evidente a grande necessidade da prestação de um serviço mais efetivo, pela escola, na conformidade da lei federal, com base de suporte na legislação de proteção dos recursos naturais, especialmente em relação à Educação Ambiental, para formar cidadãos e futuros empreendedores conscientes da realidade, capazes de entender o processo de interação do indivíduo com o meio ambiente e seus recursos naturais, capazes de entender que, cada um deve ter a responsabilidade de plantar árvores, de manter árvores em desenvolvimento, para a produção diversificada de compostos orgânicos e frutos que são a melhor fonte de fibras, proteínas, vitaminas, açucares essenciais, aminoácidos e sais minerais, bem como plantar árvores para manter a perenidade dos mananciais hídricos e a biodiversidade e para neutralizar, pelo menos, as suas próprias emissões de gás carbônico, e tudo isso implica em modificar o atual paradigma da práxis pedagógica, para mudar a nossa forma de pensar em relação à conservação e produção da qualidade ambiental que é muito importante para a sociedade, pois o futuro da humanidade depende, diretamente, da resultante obtida da relação estabelecida entre a natureza e o uso, pelo Homem, dos recursos naturais disponíveis. Vale destacar que entre todos os recursos naturais, até então disponíveis, graciosamente, o meio ambiente ou a qualidade do meio ambiente, que é um conjunto de fatores, que garantem a nossa existência e existência com qualidade de vida, doravante, necessita ser muito bem manejada, pelo próprio homem, para a garantia da continuidade da existência da nossa espécie no planeta terra
Neste aspecto, cabe à escola, que deve ser o centro de convergência da comunidade, como ambiente saudável do conhecimento, da cultura, do lazer e do bem estar, e aos educadores, atendendo à legislação pertinente, bem como, à necessidade da manutenção da qualidade do meio ambiente, incluir a temática da Educação Ambiental, como tema transversal, nos currículos escolares, na grade curricular de todas as disciplinas, na conformidade da lei da educação ambiental, considerando que o meio ambiente, seus elementos químicos, físicos e biológicos, bem como, os modos de interação, ecologicamente corretos e ambientalmente sustentáveis, do Homem com a Natureza, são a única forma de garantir a manutenção da vida, com qualidade de vida, do homem neste planeta.
Partindo deste entendimento, a escola tem o dever de estar presente, ativamente e inserida na comunidade, promovendo a interação do conteúdo programático, da grade curricular do ensino formal, com a realidade prática do mundo real, fora da escola, ou seja, o papel fundamental da escola é a tarefa de despertar o aluno para a necessidade da própria formação, bem como, prepará-lo e instrumentalizá-lo, com o conhecimento devido, para o efetivo desenvolvimento da consciência ecológica e ambiental, em relação à importância do meio ambiente, tanto para a existência da vida, quanto e, principalmente, para qualidade da mesma, de forma que, entre todos os ensinamentos, que a escola deve ministrar aos alunos, a prática da responsabilidade ambiental para a sustentabilidade ambiental, se reveste da maior importância, em face da necessidade, de despertar, na coletividade, a responsabilidade social e ambiental para a neutralização das emissões de gás carbônico, inevitável da nossa existência, trabalho, negócios, conforto e lazer, da mesma forma a escola deve preparar a coletividade, para substituir a prática da exploração predatória e irracional, pela prática do manejo ecológico, racional e ambientalmente sustentável de todos os recursos naturais, principalmente, recursos florestais e sustentabilidade ecológica e ambiental da atividade pesqueira, bem como, o respeito a biodiversidade e à natureza de forma geral, para a garantia da segurança alimentar e qualidade ambiental para a qualidade de vida da comunidade. É desta forma, que a Educação Ambiental deve ser indissociável de todas as demais disciplinas, em respeito às necessidades humanas e em obediência a Lei Federal.