PROJETO DE AÇÃO
VENHA AJUDAR, VAMOS PLANTAR UM MILHÃO DE ÁRVORES NA AMAZÔNIA
CAMPANHA PLANTE E ADOTE ÁRVORES NA AMAZÔNIA
PROPOSTA DE PARCERIA PARA PLANTAR ÁRVORES NA AMAZÔNIA
APRESENTAÇÃO
Projeto simplificado de proposta, de parceria que faz a BADERNA a ORGANIZAÇÃO INTERESSADA EM NEUTRALIZAR AS EMISSÕES DE CARBONO DO SEU NEGÓCIO, bem como, compensar a utilização de recursos naturais florestais, ou remoção florestal para a utilização do espaço para fins diversos, no qual a BADERNA pede, em nome da parceria, a doação de recursos para produzir e plantar árvores, parte da Campanha Plante e Adote Árvores na Amazônia, ação: Venha ajudar, vamos plantar um milhão de árvores na Amazônia.
JUSTIFICATIVA
A espécie humana, a exemplo de todos os animais, é essencialmente dependente de Oxigênio, Água doce, limpa, pura e potável e de qualidade ambiental, para viver com qualidade de vida, todos esses, são fatores essenciais componentes dos serviços ambientais florestais, bem como, todos somos, absurdamente, predadores de florestas e emissores de gás carbônico, que mata, direta e indiretamente, que intensifica o efeito estufa, que potencializa o aquecimento global, que leva as mudanças climáticas, que acaba com a qualidade do meio ambiente, bem como, com a nossa qualidade de vida.
Diferentemente dos demais animais, a espécie humana é inteligente em criar soluções para ampliar o seu próprio conforto, tais como, máquinas, equipamentos e veículos, que servem na produção em escala, no transporte, na transformação e processamento de bens e serviços, na mobilidade, e que, de todas as formas, facilitam a vida humana, sendo que, todas essas soluções eficientes e criativas, que de um lado favorecem o suprimento de muitas das nossas necessidades de consumo, mas que, por outro lado, potencializam as emissões de gás carbônico da nossa espécie e, bem como, todas as suas terríveis consequências, que são fatais para a nossa própria existência e qualidade de vida.
Veja como tudo isso acontece, e de onde vem o gás carbônico:
Primeiro temos que entender que o maior componente do nosso alimento, a glicose (CH2O), produto da fotossíntese, fonte de energia solar, quimicamente armazenada, que é a base de toda a nossa energia vital, tem 40,00% de CARBONO em sua molécula, bem como, os seus derivados, os hidrocarbonetos, entre eles o petróleo (CnH2n+2), derivado da glicose, que é a nossa principal matriz energética, neste caso, os derivados do petróleo, fracionados naturalmente ou artificialmente, apresentam entre 83 e 97% de CARBONO em suas moléculas.
Vejamos esses dados, obtidos diretamente de material técnico escrito, disponibilizado pelas refinarias de petróleo:
“Gás natural: o metano (CH4) é o principal componente da 1ª fração de destilados (compostos com ponto de ebulição menor que 40°C). Nesta mesma faixa de temperatura é possível ainda obter o gás GLP, gás liquefeito de petróleo, (gás de cozinha) cujos componentes são o Propano (C3H8) e butano (C4H10).
Gasolina natural: corresponde à 2ª fração da torre de fracionamento com ponto de ebulição abaixo de 200°C. É composta dos hidrocarbonetos com cinco a dez átomos de carbono, ou seja, pentano (C5H12) a dodecano (C12H26).
Querosene: é obtido na 3ª fração, composto por hidrocarbonetos de 12 a 16 átomos de carbono, cujo ponto de ebulição está entre 150 e 275 graus Celsius. Outra aplicação deste destilado é como combustível de aviões.
Diesel: os hidrocarbonetos com 12 a 20 átomos de carbonos compõem essa fração. Estes entram em ebulição na faixa de 250-400 °C. O diesel é usado para abastecer ônibus, caminhões e veículos pesados em geral.
Parafinas e óleos lubrificantes: a fração correspondente à faixa de temperatura de 350-550 °C, e é destinada à produção de produtos para manutenção de carros, como por exemplo, óleos e graxas para lubrificação. A parafina por sua vez, é usada na composição de velas. Estes hidrocarbonetos comportam de 20 a 36 átomos de carbono.
Asfalto e piche: os compostos de carbono que possuem temperatura de ebulição acima de 550 °C encontram-se no estado sólido. Esta fração é destinada à produção de asfalto e piche.”
O GÁS CARBÔNICO, (CO2), tem em sua massa 27,27% de CARBONO, que tem origem no substrato energético, ou base energética, nos alimentos ou nos combustíveis e 72,73% de GÁS OXIGÊNIO (O2), que é retirado do meio ambiente no momento da oxidação orgânica da glicose ou na combustão inorgânica do combustível.
Da sua respiração.
Para viver, todo o seres vivos, se alimentam, basicamente de glicose, que é a fonte da nossa energia vital, desta forma, para retirar a energia da glicose, os organismos vivos, inspiram o Oxigênio, que oxida a glicose, arrancando desta, o CARBONO, que agora, na forma de gás carbônico, retorna ao meio ambiente a partir do processo de respiração, ou seja, toda vez que você enche os seus pulmões de ar, esse ar deve entrar rico em Oxigênio e pobre em Gás Carbônico e desta forma, a partir de um processo orgânico conhecido por osmose, quando você completa o processo respiratório, você libera para o Meio Ambiente o mesmo volume de ar, que agora sai pobre em Oxigênio e rico em Gás carbônico.
Observe que no processo de respiração você inspira, retira o Oxigênio do meio ambiente e o utiliza para arrancar o Carbono da glicose dos alimentos, com isso libera a energia vital para a sua existência, sendo que o lixo desse processo, o Gás Carbônico, é imediatamente lançado, no processo de respiração, diretamente no Meio Ambiente.
Da combustão do seu carro, máquina, moto, ônibus, avião ou qualquer motorizado:
Toda vez que você queima qualquer tipo de material, gás de cozinha ou qualquer tipo de combustível em seus veículos, máquinas e equipamentos, você está retirando o Oxigênio do Meio Ambiente para a combustão dos materiais e combustível, nesse processo o Oxigênio arranca o Carbono da molécula do Combustível, liberando a energia do mesmo, que faz o motor funcionar, sendo que o principal lixo desse processo, o Gás Carbônico, é totalmente lançado para o Meio Ambiente.
QUANTO A FORMA DE EMITIR GÁS CARBÔNICO
As suas emissões de Gás Carbônico são diretas do seu consumo:
São todas as suas emissões de gás carbônico diretas do seu consumo, da sua alimentação e da combustão dos veículos e equipamentos utilizados diretamente por você.
As suas emissões de gás carbônico são diretas do seu consumo e vem dos seus alimentos, da sua digestão e dos combustíveis e materiais consumidos e queimados diretamente por você.
As suas emissões de Gás Carbônico são indiretas do seu consumo:
São todas as emissões de gás carbônico que são determinadas por você, pela sua demanda, no momento que você compra produtos e serviços, estes que, para serem produzidos, processados, industrializados, embalados, armazenados e transportados, tiveram que emitir gás carbônico, um desses exemplos são os seus alimentos, quando foram produzidos, colhidos, processados e transportados, emitiram o gás carbônico pela queima de combustível nos tratores, caminhões, aviões, máquinas e equipamentos utilizados nessas operações, da mesma forma, o setor de serviços, quando você demanda o uso do serviço, você passa ser responsável pelas emissões de carbono não neutralizadas desse setor, por exemplo o setor bancário, eles não neutralizam as emissões de carbono, inevitáveis do negócio, logo, você, usuário do serviço, passa a ser o responsável pela neutralização dessas emissões, ou troca de fornecedor.
Desta forma:
1 – Você emite para o meio ambiente UMA TONELADA DE GÁS CARBÔNICO (CO2) a cada vez que queima, ajuda a queimar ou financia com o seu consumo, a queima de 329,55 Kg de gás de cozinha (82,75% de Carbono), ou 321,96 Kg de gasolina (84,70% de Carbono) ou 321,01 Kg de óleo diesel ou querosene de avião (84,95% de Carbono).
2 - Você emite para o meio ambiente UMA TONELADA DE GÁS CARBÔNICO (CO2) a cada vez que consome 681,75 Kg de alimentos (40,00% de Carbono).
3 - No Geral, você emite, para o meio ambiente, UMA TONELADA DE GÁS CARBÔNICO (CO2), a cada vez que desmobiliza, para a obtenção de energia, 272,70 kg de Carbono. Para tanto, você mobiliza, do meio ambiente, e prende a essa quantidade de Carbono, 727,30 kg de Gás Oxigênio.
Todas essas emissões são inevitáveis da sua e da nossa existência, trabalho, negócios, transporte, consumo, conforto e lazer, logo, se você não existe sem emitir gás carbônico e, se o gás carbônico é fatal para a sua própria existência, você precisa ser inteligente, para entender, que deve neutralizar as suas próprias emissões de gás carbônico, ou seja, você deve plantar árvores, em número equivalente a razão diretamente proporcional ao nível de emissão pessoal, em média, quinhentas árvores per capita, média que deve crescer na razão diretamente proporcional a redução das florestas naturais e ampliação da capacidade de emissão e, somente desta forma, garantir a qualidade ambiental necessária e imprescindível para a sua própria existência e, por consequência, se cada um fizer a sua parte, podemos garantir a qualidade ambiental para todos.
Explicado melhor, podemos afirmar que as nossas emissões de gás carbônico, inevitáveis, da nossa existência, consumo, trabalho, negócios, conforto e lazer, crescem na razão diretamente proporcional ao incremento populacional global, bem como, as nossas emissões de gás carbônico são agigantadas, também na razão, diretamente proporcional, ao número e capacidade de combustão, sempre crescente, de máquinas, equipamentos e veículos que utilizamos para as nossas necessidades diversas, no entanto, a floresta, que sequestra o gás carbônico e devolve o oxigênio para o meio ambiente, que, obrigatoriamente, deveria crescer na mesma razão, diretamente proporcional, acaba por ser reduzida, drasticamente, pela nossa, absoluta, falta de capacidade intelectual, para entender o processo, relativamente simples, do ciclo da energia solar que sustenta a nossa vida e qualidade de vida, ciclo que começa com a floresta, que a partir da fotossíntese, retira gás carbônico do ambiente e eu seu lugar coloca Oxigênio, e que termina com a massa populacional global, a partir do processo de inspiração, respiração e combustão, que retira Oxigênio do Ambiente e em seu lugar coloca o gás carbônico.
Desta forma, observando o quadro atual global, verificamos que, de um lado, temos uma grande massa populacional global, emitindo gás carbônico, sem a mínima consciência e responsabilidade ambiental para neutralizar, referidas emissões, e, do outro lado, um pouco de fragmentos florestais, que não consegue neutralizar a totalidade das nossas emissões, restando, indiscutivelmente, como passivo ambiental, grandes volumes de gás carbônico, não neutralizado, na atmosfera, que produzem o efeito estufa e o aquecimento global, que levam as mudanças climática, que acabam com a qualidade ambiental que necessitamos para viver e viver com qualidade de vida, tanto a presente, quanto e principalmente, as futuras gerações.
Entender isso é ter consciência ambiental, NEUTRALIZAR as suas próprias emissões de Gás Carbônico é ter responsabilidade ambiental para com a sustentabilidade ambiental da própria existência.
No entanto, embora dotada de inteligência, a espécie humana, está caminhando na direção contraria, e desta forma, tem cometido erros, erros graves, que coloca em risco a própria existência da espécie, um desses erros é a remoção da floresta, sem a devida compensação, principalmente, a floresta tropical úmida, da linha do equador, a Amazônia, que recebe em maior volume e com maior intensidade a energia luminosa do sol, e nesta condição, privilegiada, realiza com maior eficácia a atividade de fotossíntese, que sequestra o gás carbônico das nossas emissões e coloca o gás oxigênio no ambiente, a nossa disposição, e que ainda, como serviços ambientais adicionais, faz o ciclo da água doce, limpa, pura e potável funcionar, em todo o planeta, bem como, além da gigantesca produção de compostos orgânicos energéticos, alimentares, que propiciam a manutenção da biodiversidade, produzem a qualidade ambiental, global, adequada às necessidades humanas, deste modo, considerando a extrema importância dessas florestas equatoriais, elas deveriam ser conservadas a qualquer custo.
Em face deste entendimento, podemos afirmar que, uma pessoa não pode existir, sem a sua floresta correspondente, tipo, em média, quinhentas árvores per capita, e se você existe, sem as suas árvores é porque você não tem consciência e responsabilidade ambiental, a sua existência, não tem sustentabilidade ambiental e as suas emissões de gás carbônico, neste caso, não neutralizadas, se transformam em passivo ambiental pessoal, que intensifica o aquecimento global e as mudanças climáticas, que degradam a qualidade do meio ambiente, que é necessidade e direito de todos.
Outro erro ingênuo, consiste em colocar o combustível fóssil, o petróleo, como o grande vilão, o poluidor, o responsável pelas emissões de gás carbônico, que levam ao aquecimento global, e as mudanças climáticas, e tudo isso, apenas para não admitir, que são as pessoas, os seus empreendimentos, trabalho, negócios, conforto e lazer, que efetivamente são os responsáveis pelas suas próprias emissões, tanto nos excessos, quanto e principalmente, nos limites do inevitável.
Mas, o erro mais grave e absurdo, cometido pela cúpula global de cientistas, técnicos e estadistas, consiste em optar pela redução de emissões de gás carbônico, que é impossível, diante de uma população global sempre crescente, com seus meios de potencializar as emissões da própria existência, consumo, trabalho, negócios, conforto e lazer, também sempre crescente, em prejuízo da cultura da neutralização, que depende da consciência e da responsabilidade ambiental, ou seja, da ação concreta de plantar árvores, ampliar e manter florestas.
A afirmativa desses erros se constata nos resultados das conferências globais sobre o clima, principalmente pacto de Kyoto no ano de 1997, que entre outras medidas, estabelece, até 2008 / 2012, meta de redução, compulsória, de emissões, em 5,2%, sobre os níveis verificados no ano 1990, estabelece a prática da compensação de emissão, ao criar o negócio do mercado de crédito de carbono, que é uma fraude ambiental, a exemplo das certificações de sustentabilidade que são frias em relação a efetividade do objeto da certificação.
Deste modo, a opção global pela redução de emissões deve ser entendida como um erro de direção, muito grave, porquanto que, qualquer que seja a redução proposta, ela somente encontra viabilidade diante do desperdício, jamais haverá redução de emissões produzidas pelo consumo inevitável, No mesmo sentido, durante esse mesmo tempo, a população se multiplicou aos bilhões, hoje somos mais de 7,8 bilhões de pessoas, emitindo gás carbônico, todas sem o mínimo de consciência e de responsabilidade ambiental, para neutralizar as suas próprias emissões de carbono, da sua existência, trabalho, negócios, consumo, conforto e lazer, neste mesmo tempo, a serviço da humanidade, multiplicamos aos trilhões o número de máquinas, motores, equipamentos de toda ordem, veículos de pequeno, médio e grande porte, aviões, que carregados pesam mais de 650 toneladas, tudo isso emitindo mais, e mais carbono, sendo que simultaneamente aos incrementos citados, reduzimos drasticamente, a menos de um terço, a floresta tropical úmida, que fazia, a partir da fotossíntese, a reversão do gás carbônico em oxigênio, a perenização do ciclo global da água doce, limpa, pura e potável, a manutenção da biodiversidade, em face da nossa dependência de segurança alimentar e a produção da qualidade ambiental, na exata medida das necessidades humanas.
Hoje sabemos, que após o pacto de Kyoto, 1997, o Japão largou na frente, implantando catalizadores e filtros em todos os seus veículos e indústrias, pretendendo reduzir emissões e se estabelecer como o céu mais limpo do planeta, mas a direção estava totalmente incorreta, pois todo aquele esforço e investimento, apenas evitava a poluição particulada, sólida, que efetivamente afeta a saúde humana local, com prejuízos de ordem respiratória, mas o gás carbônico que é incolor, jamais visível a luz dos nossos olhos, continuou sendo dispersado para o meio ambiente, com todos os seus impactos e consequências, do aquecimento global e mudanças climáticas, que hoje afeta a qualidade ambiental que impacta a qualidade de vida da humanidade.
No mesmo sentido, em muitos países, inclusive no Brasil, veículos são multados pela emissão de fumaça, poluição particulada composta por carbono sólido, mas são livres, para emitirem o gás carbônico, que é invisível a luz dos nossos olhos, mas que, deveria ser visível a luz da nossa inteligência, porquanto é o gás carbônico que impacta, severamente, a qualidade ambiental global.
Desta forma, tendo como inevitáveis e sempre crescentes, as nossas emissões de carbono, diretas e indiretas, da nossa existência, consumo, trabalho, negócios, conforto e lazer, bem como, diante da impossibilidade de redução de emissões, em face do crescimento populacional global, com a agravante de que as emissões globais são sempre crescentes, resta-nos uma única alternativa, qual seja, a mudança de paradigma, alterando a direção, para sair da linha da redução de emissões, hoje globalmente e incorretamente perseguida, e trabalhar, com mais empenho, a direção oposta, a direção da neutralização de emissões, ou emissões responsáveis, bem como, pulverizar esse conceito em meio a massa populacional global, de forma, a fomentar a modificação cultural de comportamento na direção da efetividade da prática da sustentabilidade ambiental da existência da espécie humana.
Deste entendimento, podemos afirmar, que não há sustentabilidade ambiental pessoal sem a neutralização das emissões de gás carbônico, pessoais, da existência, consumo, trabalho, negócios, conforto e lazer, bem como, por consequência, não há sustentabilidade ambiental de qualquer negócio, que não neutralize as emissões de gás carbônico diretas e indiretas de sua existência e operações.
Na mesma direção, também somos obrigados a afirmar, que não há neutralização de emissões de gás carbônico, bem como, não há sustentabilidade ambiental, seja pessoal ou dos negócios, sem os serviços ambientais florestais.
Deste modo, não resta a menor dúvida de que, cada empresa, de qualquer setor, e toda a população global, pessoa por pessoa, teria que entender da sua própria responsabilidade ambiental, de neutralizar as suas próprias emissões de carbono, da sua existência, consumo, trabalho, negócios, conforto e lazer, e desta forma, replantar e reconstituir a floresta que foi degradada e replantar árvores para compensar toda e qualquer espécie de remoção florestal e manejo de recursos naturais, principalmente, recursos florestais madeireiros, para retomar os serviços ambientais florestais, sem os quais, fica impossível a manutenção da qualidade ambiental, imprescindível a nossa existência e existência com qualidade de vida, ou seja, todos os negócios e todas as pessoas, indistintamente, teriam que ter a obrigação, a responsabilidade ambiental, direta ou mesmo indireta, de plantar árvores e manter florestas em desenvolvimento.
Tendo por base a clareza solar desse entendimento, a BADERNA, apela a todos aqueles que tenham desenvolvida a Consciência e a Responsabilidade Ambiental, para realizarem doações para plantar árvores, e desta forma, participarem desse primeiro passo, dessa primeira ação concreta de recomposição da floresta amazônica, e convida a todos, venham ajudar, vamos plantar um milhão de árvores na Amazônia, para repor a floresta abatida pelo setor madeireiro, agropecuário e urbanização, para neutralizar as nossas emissões de carbono da nossa existência, consumo, trabalho, negócios, conforto e lazer, para assegurar a nossa sustentabilidade ambiental, com a produção dos serviços ambientais florestais que garantem a perenidade do ciclo global da água doce, limpa, pura e potável, a proteção dos mananciais hídricos, a manutenção da biodiversidade e a qualidade ambiental imprescindível a nossa existência e existência com qualidade de vida, da presente e das futuras gerações.
OBJETIVO GERAL
Produzir e plantar um milhão de árvores, com a comunidade, em trabalho de educação ambiental, para a recuperação de áreas desflorestadas, impactadas, devastadas, para a recomposição e enriquecimento de Florestas, florestas Urbanas, Pomares urbanos, Pomares Rurais, Florestas degradadas, de terra firme, Matas Ciliares e Florestas Inundáveis na Amazônia.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Prospecção, seleção e monitoramento de matrizes.
- Coleta de material genético germinativo, frutos, sementes e tecidos.
- Estudos da fenologia, produtividade e periodicidade de frutificação e palatabilidade aos interesses humanos, qualificação e quantificação da preferência e demanda pela fauna.
- Plantação e doação de mudas de árvores para a comunidade plantar.
- Envolver Alunos do ensino fundamental, médio e superior em todas as atividades do projeto.
- Sensibilizar e convidar, para contribuir e ajudar, as organizações empresariais de todos os setores, interessadas a neutralizar as emissões de carbono de seus respectivos negócios, bem como, as organizações que fazem remoção florestal, manejo madeireiro e utilização de recursos naturais diversos interessadas em compensar os impactos de seus respectivos empreendimentos.
- Conduzir o projeto como meio de promoção da Educação Ambiental para o desenvolvimento da consciência e da responsabilidade ambiental da comunidade.
PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Envolver a Comunidade Escolar e Geral para a participação efetiva em todas as etapas do projeto, nas oficinas, expedições científicas, trabalhos de campo e eventos públicos, com a plantação e doação de mudas de árvores para a comunidade plantar, em homenagem a dias comemorativos, de datas importantes para a educação ambiental, enquanto promotora da qualidade do meio ambiente e da sustentabilidade ecológica e ambiental da nossa existência, constantes da agenda obrigatória da BADERNA, principalmente:
16.03 – Dia Nacional de Conscientização sobre as mudanças do clima;
22/03 - Dia Mundial da Água;
25 a 31.03 Festa Anual das árvores (Decreto-Lei Federal 55.795/1965);
22/05 - Dia Mundial da Biodiversidade;
05/06 - Dia Internacional do Meio Ambiente;
17/07 – Dia de proteção as florestas;
05/09 - Dia da Amazônia;
21/09 - Dia Internacional da Árvore;
03.10 – Dia Nacional das Abelhas;
04/10 - Dia Mundial da Natureza;
05.12 – Dia Internacional do Voluntário.
DURAÇÃO DO PROJETO
O projeto deve durar o tempo necessário para o cumprimento do objetivo de Produzir e Plantar, com a comunidade, Hum milhão de árvores na Amazônia, considerando que determinadas espécies florestais produzem frutos em ciclos que se estendem até quatro anos, bem como, outras espécies, necessitam de até três anos, para a produção de mudas ideais para serem levadas a campo.
METODOLOGIA
- Prospecção, seleção e monitoramento de matrizes.
Realização de expedições científicas para a prospecção de exemplares, por espécie, que possam ser habilitados como matrizes porta sementes.
- Coleta de material genético germinativo, frutos, sementes e tecidos.
Realização de expedições científicas para a identificação e habilitação de matrizes, que serão monitoradas, para a coleta de material genético germinativo, frutos e sementes, destinadas a produção das mudas.
- Local da coleta de material genético germinativo, frutos, sementes e tecidos.
Florestas Urbanas, Pomares urbanos, Pomares Rurais, Fragmentos de Florestas e florestas de terra firme, Matas Ciliares e Florestas Inundáveis da Amazônia.
- Estudos da fenologia, produtividade e periodicidade de frutificação e palatabilidade aos interesses humanos, qualificação e quantificação da preferência e demanda pela fauna.
O estudo das espécies em campo deve identificar as diversas fases fenológicas, bem como, a periodicidade da produção, no mesmo sentido, deve ser quantificada a produtividade e mensurada a demanda pela fauna para a determinação do volume de coleta de frutos e ou sementes, sem comprometer o suprimento da necessidade alimentar da fauna.
Da mesma forma, o estudo deve aferir a palatabilidade dos frutos e tecidos aos interesses humanos, quando o fruto ou tecido for tradicionalmente consumido pela comunidade.
GERMINAÇÃO DE SEMENTES E PRODUÇÃO DE MUDAS
- Local da produção de mudas
As mudas são produzidas na Base de produção de mudas da BADERNA, Ramal dos Coelhos, Comunidade Cucurunã, Santarém-Pará-Amazônia-Brasil. Google Maps BADERNA
- Capacidade instalada de produção de mudas
A capacidade instalada de produção de mudas supera um milhão de mudas por ano, são 300 canteiros de pneus nº 295 ou similar, utilizados para a germinação de sementes.
- Espécies produzidas
Todas as espécies que se tem acesso ao material genético germinativo (sementes), que pertencem à flora amazônica, espécies introduzidas que respondem as condições ambientais da região, entre frutíferas e florestais, de interesse humano direto e indireto, de interesse da biodiversidade. Apenas para citar algumas, temos:
Florestais de terra firme:
Pau-rosa, Macacaporanga, Preciosa, Canela, Pau brasil, Mogno, Cedro mogno, Cedrorana, Muracatiara, Murrão, Itaúba, Angelim Pedra, Angelim vermelho, Andiroba, Copaíba, Ipê amarelo, Ipê amarelo do cerrado, Ipê roxo, Ipê roxo do inundável, Ipê rosa, Envira preta, Envira amarela, Sorva, Cumarú, Cumaruí, Mirindiba, Amapá, Sucuba, Ucuúba, Virola, Leucena, Fava folha fina, Tauarí, Tatajúba, Tapeua, Fava Amarela, Fava caracaxá, Fava orelha de macaco, Fava Amargosa, Folha grossa, Fava timbaúba, Melancieira, Lacre branco, Lacre vermelho, Breu preto, Breu Manga, Tento vermelho, Tento olho de cabra, Moringa, Gombeira, Murapixuna, Coração de nego, Cuia, Frejó, Morototó, Muúba, Jacarandá, Jacarandá Pará, Tatajuba, Maçaranduba, Macacaúba, Marupá, Sucupira preta, Sucupira Amarela, Cajú-Açú, Cumaí, Cutite-da-mata, Jucá, Flamboyant, Caliandra, Paricá, Seringa e Sumaúma.
Florestais de consumo humano para fins medicinais.
Preciosa, Pau Rosa, Macaca Poranga, Cumaru, Copaíba, Jatobá, Jutaí, Jutaí pororoca, Pororoca cafezinho, Canela, Ipê Roxo, Uxi Amarelo, Piquiá, Jucá, Sucuba, Barbatimão, Açaí, Muruci, Muruci da Mata, Moringa, Caju e Caju - Açú.
Florestais de várzea, igapós e floresta inundável:
Andiroba do alagado, Castanha de Macaco, Socoró, Tarumã, Munguba, Muúba, Catauarí, Caju-Açú, Parica da várzea e Seringa barriguda.
Florestais Frutíferas também de consumo alimentar humano:
Castanha do Pará, Castanha Sapucaia, Piquiá, Pariri, Jatobá, Jutaí, Pororoca, Pajurá, Pajurá-da-mata, Piranga, Uxi amarelo, Uxi coroa, Cutite, Abil amarelo, Abiu roxo, Bacuri, Bacupari, Bacuri-mirim, Bacurizinho, Taperebá, Cajá manga, Cajá mirim, Muruci-da-mata, Mari-gordo, Mari-amarelo, Mari-comprido, Oití, Ginja, Ginja amarela, Jenipapo, Ingá, Ingá baú, ingá xixi, Camu camu e Cacau-da-mata.
Frutíferas de consumo humano:
Jaca da Bahia, Jambo, Caju, Manga, Manga-rosa, Manga-rita, Manga-espada, Manga-maçã, Biribá, Cupuaçu, Cacau, Muruci, Ajurú, Abacate, Goiaba, Araçá, Araçá-boi, Sapoti, Ata, Graviola, Acerola, Ingá-baú, Ingá-amarelo, Ingá-xixi, Ingá-cipó, Ingá-chato, Mangustão, Rambutan, Lichia, Jabuticaba, Pitomba, Tamarindo, Fruta-pão e Carambola.
Palmáceas de consumo humano:
Açaí, Jussara, Bacaba, Patauá, Buriti, Pupunha, Tucumã do Pará, Tucumã Açu, Inajá, Mucajá, Macaúba, Coquinho curuá e Coco da Bahia.
Palmáceas de interesse exclusivo da biodiversidade:
Jauarí, Jacitara, Caraná, Piririma, Jata, Babaçu, Curuá, Ajará, Palmeira rabo de peixe e Marajá.
Plantação e doação de mudas de árvores para a comunidade plantar.
As árvores são plantadas diretamente pela BADERNA, bem como, doadas a Comunidade em geral para plantar.
Beneficiários das doações de mudas de árvores para plantar.
Na conformidade da disponibilidade de recursos, objeto das doações para plantar Árvores, serão atendidos, prioritariamente, os Municípios de Santarém, Mojuí dos Campos, Belterra, Placas, Rurópolis, Miritituba, Itaituba, Moraes de Almeida, Trairão, Alenquer, Monte Alegre, Óbidos e Oriximiná.
As mudas de árvores, produzidas, serão doadas a comunidade para plantar, preferencialmente, Agricultores da agricultura familiar, Indígenas, comunidades Quilombolas das zonas urbanas e rurais, Escolas, Associações Comunitárias e Associações de Pescadores.
DESTINAÇÃO DAS MUDAS RELACIONADAS A COMUNIDADE ATENDIDA |
||
Item |
Comunidade atendida |
Nº de árvores |
01 |
Agricultores da Agricultura Familiar |
300.000 |
02 |
Indígenas |
100.000 |
03 |
Quilombos |
100.000 |
04 |
PDSA Escolas e Comunidade |
200.000 |
05 |
Associação de Pescadores |
300.000 |
Total de Árvores relacionadas a comunidade atendida |
1.000.000 |
DESTINAÇÃO DAS MUDAS RELACIONADAS AO ECOSSISTEMA ATENDIDO |
||
Item |
Ecossistema atendido com a plantação das árvores |
Nº de árvores |
01 |
Áreas de Várzeas e inundáveis |
300.000 |
02 |
Matas Ciliares |
300.000 |
03 |
Floresta Pública de terra firme |
100.000 |
04 |
Floresta privadas de terra firme |
200.000 |
05 |
Área Urbana |
100.000 |
Total de árvores relacionadas ao ecossistema atendido |
1.000.000 |
DESTINAÇÃO DAS MUDAS RELACIONADAS AO PRINCIPAL USO DIRETO |
||
Item |
Principal uso direto |
Nº de árvores |
01 |
Frutíferas destinadas a alimentação dos peixes |
500.000 |
02 |
Frutíferas destinadas a alimentação humana |
300.000 |
03 |
Espécies Pioneiras |
100.000 |
04 |
Essências Florestais |
100.000 |
Total de árvores relacionadas ao principal uso direto |
1.000.000 |
ÁRVORES RELACIONADAS AO LOCAL DE PLANTIO
ÁREAS URBANIZADAS COM TRÁFEGO DE PESSOAS E VEÍCULOS
Árvores florestais perenifólias com frutos leves
Jacarandá, Mogno, Cedro, Massaranduba, Muracatiara, Muirapixuna, Sucupira preta, Sucupira amarela, Pau rosa, Macacaporanga, Itaúba, Preciosa, Canela, Angelim pedra, Angelim vermelho, Súcuba, Copaíba, Acácia pingo de ouro, Acácia silvestre, Caliandra e Sumaúma.
Árvores perenifólias que produzem frutos pequenos que podem ser plantadas em áreas urbanas
Bacuri-pari, Bacurizinho, Rambutã, Ingazinho, Abiu, Tamarindo, Acerola, Jambo, Ajurú, Ata, Biriba, Jucá, Sapoti, Caju, Goiaba, Graviola, Araçá, Araçá-boi, Muruci, Cutite, Açaí, Piranga, ginja vermelha, Ginja amarela e Camu camu.
Árvores perenifólias que produzem frutos pesados que devem ser plantadas em ambientes florestais e parques
Ingá baú, Uxi liso, Uxi coroa, Oiti, Bacuri, Cumaru, Marí amarelo, Pajurá, Manga, Graviola, Jaca da baia, Fruta-pão, Piquiá, Castanha do Pará, castanha sapucaia, Cacau e Cupuaçu.
Árvores decíduas (que perdem as folhas no verão)
Ipê roxo, Ipê amarelo, Ipê do serrado, Ipê rosa, Ipê branco, Taperebá, Seringa
Árvores que alimentam diretamente os peixes, que devem ser plantadas em florestas inundáveis, baixadas e mata ciliar
Açaí, Bacaba, Patuá, Buriti, Caraná, Tucumã do para, Tucumã do amazonas, Jauarí, Marajá, Ajará, Socoró, Tarumã, Bacurizinho, Castanha de macaco, castanha sapucaia, Seringa, Seringa barriguda, Andiroba do alagado, inajá, Munguba, Muúba, Pajurá, Mari gordo, Mari cumprido, Paricá e Sapupira.
BENEFICIÁRIOS DOS RESULTADOS DO PROJETO
A comunidade Escolar
A Comunidade em Geral
A Biodiversidade
A População Local, Regional e Global
A Presente e as Futuras Gerações
AMBIENTES BENEFICIADOS COM A PLANTAÇÃO DAS ÁRVORES
As Escolas.
As Áreas do entorno das Escolas.
As Residências e os terrenos dos Alunos e Funcionários das Escolas.
Os Espaços privados urbanos.
Os Logradouros públicos, ruas, avenidas e praças.
As Propriedades e Posses Rurais.
Os Ecossistemas especiais, margens dos rios, lagos, represas e igarapés.
As Áreas degradadas, carentes de reabilitação, impactadas pela retirada de madeira, remoção florestal, e outros usos, não utilizadas para a produção de alimentos.
A Região Amazônica.
NÚMERO DE ÁRVORES DO PROJETO |
CUSTO MÉDIO R$ |
TOTAL R$ |
1.000.000 |
10,00 |
10.000.000,00 |
ORIGEM DOS RECURSOS
ORGANIZAÇÕES FINANCIADORAS DO PROJETO
BADERNA – Brigada de Amigos Defensores da Ecologia e dos Recursos Naturais da Amazônia, com os recursos capitados em doações das pessoas físicas e Organizações comerciais, industriais, prestadoras de serviços e afins, parceiras que realizarem doações para plantar árvores com o objetivo de neutralizarem as emissões de carbono, inevitáveis, de seus respectivos negócios, bem como, interessadas em compensar a extração madeireira e remoção florestal para os fins diversos.
NÚMERO DE ÁRVORES DO PROJETO |
CUSTO MÉDIO R$ |
TOTAL R$ |
1.000.000 |
10,00 |
10.000.000,00 |
Todos os custos de transporte e alimentação das expedições científicas para a identificação, estudo e monitoramento das matrizes, coleta e seleção de sementes, bem como, das operações de germinação e produção de mudas, tratos culturais, transporte e alimentação de voluntários para a produção de mudas, nas reuniões de sensibilização da comunidade, nas ações externas, no transporte de mudas de árvores a comunidade para plantar, está compreendido no custo médio de produção das mudas, no valor médio calculado de R$ 10,00 (Dez Reais).
CRONOGRAMA DE LIBERAÇÃO DOS RECURSOS
Os Recursos serão liberados mensalmente na relação diretamente proporcional a demanda das mudas pela comunidade, condicionada a disponibilidade de sementes para a produção das referidas mudas, das espécies demandadas pela comunidade e das recomendações técnicas ao interesse da fauna e dos ecossistemas atendidos.
RECURSOS MATERIAIS
Sacolinhas para o envasamento das mudas
A totalidade das sacolinhas utilizadas para o envasamento das mudas devem vir da campanha “AÇÃO PRIMEIRA” desenvolvida com alunos do ensino básico, médio e comunidade em geral, que coletará as sacolinhas que são embalagens de gêneros alimentícios, arroz, açúcar, feijão e outros, bem como, aquelas advindas das embalagens de ração animal e similares.
Substrato orgânico
O Substrato orgânico será coletado a partir da disponibilidade de podas de árvores urbanas, sementes de açaí, palha de arroz e outros resíduos vegetais, coletados pela BADERNA.
RECURSOS HUMANOS
A mão de obra dedicada ao projeto, as expedições científicas, para a identificação, estudo e monitoramento das matrizes, coleta e seleção de sementes, germinação, produção de mudas e tratos culturais será fornecida pelos Voluntários da Causa Ambiental associados da BADERNA e alunos do ensino básico, médio e superior.
RECURSO EM TRANSPORTE
A BADERNA conta, a seus serviços, com:
Um caminhão baú, Placa KXX 3029
Utilizado para o transporte de substrato orgânico, para a produção de mudas e transporte de mudas, que são doadas e entregues a comunidade, para plantar;
Uma Toyota Hilux placa JXE 3432
Uma Toyota Hilux placa JTW 3213
Uma Toyota Hilux placa JWR 8374
Uma Toyota Hilux placa JXY 6706
Uma Toyota Hilux placa JWD 7740
Utilizadas nas expedições científicas para a coleta de sementes e monitoramento de matrizes, bem como, no transporte de voluntários para a produção de mudas, nas reuniões de sensibilização da comunidade, em trabalho de educação ambiental, para o desenvolvimento da consciência e da responsabilidade ambiental da comunidade.
RESULTADOS ESPERADOS
Ampliação da capacidade de suporte do ambiente florestal, as margens dos mananciais hídricos, com o enriquecimento florestal e recomposição das matas ciliares e inundáveis, favorecendo a manutenção da biodiversidade e nutrição dos cardumes, melhorando a oferta de pescado, que alimenta as populações tradicionais e agricultores da agricultura familiar e, que fomenta o mercado do pescado, fortalecendo a economia regional, atendendo os mercados: local, regional e de exportação.
A Comunidade em geral, as associações comunitárias, as populações tradicionais, indígenas, quilombolas, associações de pescadores e agricultores da agricultura familiar, juntamente com as escolas vão promover a plantação de Hum milhão de árvores, na Amazônia, nas escolas, nos espaços públicos e privados, nas zonas urbanas e rurais, contribuindo para a oferta de frutos, proteína animal, produtos florestais, produção de oxigênio, sequestro de gás carbônico, perenização do ciclo hidrológico global, proteção dos mananciais hídricos, manutenção da biodiversidade e promoção da qualidade ambiental global.
Arborização dos núcleos urbanos com frutíferas, espécies nativas da Amazônia, tornando os logradouros públicos, vias e rodovias cobertas de verde, parques e praças, como atrativos turísticos pelos fragmentos florestais nativos.
Ampliação da oferta de insumos alimentares, principalmente frutos naturais, que são alimentos funcionais da melhor qualidade, convencionais e não convencionais, como fonte de energia, fibras, vitaminas, proteínas, aminoácidos e sais minerais.
Incremento da renda família pelo aproveitamento da maior oferta de insumos alimentares, principalmente frutos, com a produção de alimento para o consumo próprio da família, venda dos excedentes, inclusive para a utilização na merenda escolar.
Melhorias na qualidade de vida da comunidade, inclusive escolar, maior poder de concentração dos alunos, nas tarefas escolares, pela melhoria na qualidade do meio ambiente e pela manutenção da saúde, em face da maior estabilidade da resistência imunológica, em decorrência da maior qualidade nutricional, pela oferta de frutos naturais e livres de agrotóxicos.
Maior economia de gastos com a saúde pública, em razão da maior oferta de frutos, que são alimentos saudáveis, fonte de fibras, vitaminas, proteínas, açucares essenciais e sais minerais, que melhoram a qualidade nutricional e consequente fortalecimento da resistência imunológica, preservando a saúde e reduzindo a demanda pelos serviços dessa natureza, inclusive com a redução de gastos com medicamentos e abstinência ao trabalho.
Ampliação da capacidade de suporte do ambiente florestal, com o enriquecimento florestal, favorecendo a manutenção da biodiversidade, melhorando a oferta de caça, que alimenta as populações tradicionais, indígenas, quilombolas e agricultores da agricultura familiar.
Ampliação da base verde, de floresta Tropical Úmida, produtora de biomassa, oxigênio e sequestro de carbono, com efeitos positivos para a perenização do ciclo hidrológico global, proteção dos mananciais hídricos, manutenção da biodiversidade, redução do efeito estufa e aquecimento global, minimização da intensidade das mudanças climáticas para a melhoria da qualidade do meio ambiente, necessária e imprescindível à qualidade de vida da humanidade.
A Retirada da lista de Ameaçadas de Extinção de diversas Espécies a exemplo do Pau Rosa Aniba rosaeodora.
MARCO LEGAL
Constituição Federal do Brasil de 1988, Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I – Preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;
VI – Promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
VII – proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
Lei Federal nº 9.795 de 27.04.1999 Da Educação Ambiental
Art. 1º Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Art. 2º A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não- formal.
Art. 3º Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito à educação ambiental, incumbindo:
I - Ao Poder Público, nos termos dos arts. 205 e 225 da Constituição Federal, definir políticas públicas que incorporem a dimensão ambiental, promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e o engajamento da sociedade na conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente;
IV – O incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;
LEGISLAÇÃO BÁSICA QUE DEVE SER O SUPORTE PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Lei 5.197 de 03.01.1967 Da Proteção da Fauna
Lei 9.433 de 08.01.1997 Da Política Nacional de recursos hídricos
Lei 11.959 de 29.06.2009 Da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca
Lei 12.187 de 29.12.2009, Da Política Nacional sobre a mudança do clima
Lei 12.305 de 02.08.2010, Da Política Nacional dos resíduos sólidos
Lei 12.651 de 25.05.2012 Da Proteção da vegetação nativa, Áreas de Preservação Permanente e Áreas de Reserva Legal
Santarém – Pará – Amazônia - Brasil, 05 de dezembro de 2019.
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Pedro Paulo Siqueira Ferreira[1]
Voluntário da Causa Ambiental
Presidente da BADERNA
[1] Biólogo, CRB 16678/4-D, Mestre em Gestão do Desenvolvimento e Cooperação Internacional, com área de concentração em Ecologia da Amazônia, Pesquisador, coordenador da primeira pesquisa sobre sequestro de carbono por espécies arbóreas da floresta Amazônica, Plantador de Árvores, sócio fundador do Instituto Gestor de Pesquisas na Amazônia - IGPA, da Associação dos Biólogos e Ecólogos da Amazônia – ABEA e da Brigada de Amigos, Defensores da Ecologia e dos Recursos Naturais da Amazônia - BADERNA, Servidor Público Efetivo do Estado do Pará/Professor de Ciências Biológicas, Servidor Público Federal Efetivo da Caixa Econômica Federal onde é palestrante na prática da responsabilidade social e ambiental empresarial, Idealizador do “Selo Verde da Amazônia”, da Campanha “Plante e Adote Árvores na Amazônia” e da “Maratona Internacional da Biodiversidade e do Meio Ambiente na Amazônia”, Auditor Ambiental Independente, Consultor Ambiental em certificação ambiental, Sequestro de Carbono, Neutralização e Compensação de Emissões de Carbono, qualidade ambiental, qualidade nutricional, qualidade de vida, Gestão Ambiental Integrada, sustentabilidade ambiental, responsabilidade social e ambiental nos negócios e negócios relacionados ao manejo racional e ecologicamente sustentável dos recursos naturais da Amazônia, Ecoturismo, conservação da biodiversidade, manejo e monitoramento de fauna e flora, recuperação de áreas degradadas, proteção dos mananciais hídricos, produção orgânica, ecológica e ambientalmente sustentável, Licenciamentos Ambientais, Avaliação de cenários e riscos ambientais, Estudos de Impacto Ambiental, Relatório de Impacto Ambiental, Análises e Elaboração de Projetos.
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